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Paixão pela Igreja


Comece a lição perguntando:
  • Se você é casado(a), como se sente ao ver seu cônjuge sendo maltratado por alguém? Se solteiro(a), quais são seus sentimentos ao ver sua mãe sendo maltratada?

A Bíblia compara a Igreja a uma noiva e a uma esposa. O Senhor é apaixonado pela Igreja e se importa com tudo que lhe diz respeito. Ao ver sua Igreja sendo maltratada, fica irado e, por zelo e cuidado, atua em seu socorro e proteção. Quando a vê sendo cortejada por outros e cedendo à tentação, fica enciumado e entristecido. Assim o Pai se expressa, por meio do profeta Jeremias: Eu me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você me amava e me seguia pelo deserto, por uma terra não semeada. (...) Será que uma jovem se esquece das suas joias, ou uma noiva, de seus enfeites nupciais? Contudo, o meu povo esqueceu-se de mim por dias sem fim. Com quanta habilidade você busca o amor! Mesmo as mulheres da pior espécie aprenderam com o seu procedimento. (...) Você tem se prostituído com muitos amantes e, agora, quer voltar para mim?’, pergunta o Senhor. (...) Como a mulher que trai o marido, assim você tem sido infiel comigo, ó comunidade de Israel, declara o Senhor. Jeremias 2.2,32-33; 3.1,20.

Se Deus é tão apaixonado pela Igreja, a ponto de sentir ciúmes, paixão pela Igreja é algo que também deve estar no coração daqueles que são apaixonados por Deus. Entretanto, como já aprendemos, a paixão não pode se limitar apenas a um sentimento, deve motivar-nos a agir. Que ações o nosso apaixonado Deus pratica em favor de sua amada noiva? E nós, como apaixonados pela Igreja, o que deveríamos fazer por ela? Paulo trata desse tema quando escreve aos Efésios: Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, Efésios 5.25-29.

1. Paixão pela Igreja é entrega em favor dela
Paulo enfatiza que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. Como Jesus amou sua Igreja? Entregando-se em favor dela. Nós também, como apaixonados pela Igreja, devemos entregar-nos por ela, investindo o melhor dos nossos recursos. A paixão pela Igreja pede que eu e você, por sermos apaixonados por Deus, nos disponhamos a dar nosso tempo, dinheiro e energia em prol dela.

2. Paixão pela Igreja é trabalhar para edificá-la
Jesus se entregou em favor da Igreja para santificá-la, de modo que ela lhe seja apresentada gloriosa, santa e inculpável, escreve Paulo. Como noivo apaixonado, Jesus está trabalhando pela edificação de sua amada. Paixão pela Igreja é trabalhar para edificá-la. E essa edificação é manifestada pelo uso dos dons espirituais dados pelo Espírito Santo à sua Igreja, como afirma Paulo em 1 Coríntios 12.1-31. A Igreja é um organismo que se edifica a si mesma com o auxílio de Deus. Em Efésios 4.15- 16 lemos: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função. Paixão pela Igreja se manifesta ao sermos motivados a trabalhar pela sua edificação e cada um de nós faz a sua parte.

3. Paixão pela Igreja é cuidar
Jesus cuida e alimenta a Igreja assim como alguém faria com o seu próprio corpo. Paixão pela Igreja implica cuidado. O cuidado motivado pela paixão nos leva ao zelo. Quando Jesus expulsou com violência os vendedores e cambistas do Templo de Jerusalém, os discípulos, ao verem o Mestre tão irado, lembraram-se do Salmo 69.9: Pois o zelo da tua casa me consome, e os insultos daqueles que te insultam caem sobre mim. Jesus, movido pela paixão, cuidou da casa de seu Pai. Paixão pela Igreja deve nos levar a cuidar e zelar por ela. Como podemos cuidar e zelar pela Igreja? A essa pergunta Paulo responde com estas palavras, em sua “Carta da paixão pela Igreja”: Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o possível para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos, Efésios 4.1-4. O cuidado e o zelo a que a paixão pela Igreja nos induz se manifesta na conservação da sua unidade.

Paulo enfatiza que devemos fazer todo o possível para conservar a unidade da Igreja. Todo o possível. Devemos nos empenhar com todos os nossos recursos para que não haja divisões na Igreja. Como a unidade é mantida? Pelo vínculo da paz, isto é, quando há paz entre os irmãos. Nós, os apaixonados pela Igreja, devemos agir pela promoção da paz em nosso meio. Como?
Praticando ações que gerem paz entre nós mesmos e os outros e, também, entre os irmãos. O autor de Efésios declara que isso é alcançado quando agimos com humildade, docilidade e paciência uns com outros. O orgulho nos divide. A agressividade nos fere. A impaciência nos afasta. A grande importância de se conservar a unidade da Igreja é que, se ela está dividida, perde o seu poder de influência sobre a sociedade que vive em trevas. Está escrito que as portas do inferno não poderão resistir à Igreja, Mateus 16.18, e que a Igreja será reconhecida pela sua unidade em amor, João 13.35. Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá, disse Jesus, em Mateus 12.25. O poder de transformação social da Igreja está em sua unidade. Sem unidade, ela é como Sansão sem os seus cabelos: sem força e derrotada pelos seus inimigos.

Conclusão
“Paixão pela Igreja” foi o assunto desta sétima reunião da série “Paixão Contagiante”. Essa paixão se manifesta por meio de entrega, trabalho e cuidado para que a Igreja seja edificada e a sua unidade seja mantida. Ela é a noiva amada de Cristo e ele, como noivo apaixonado, age em favor dela. É impossível não amar o que Jesus ama. Paixão por Deus resulta em paixão pela Igreja.

Série Especial de lições para a célula - Paixão Contagiante

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Paixão pelos Perdidos


Comece a lição perguntando:

1. Que sentimentos lhe vêm ao coração quando você está dentro de um carro, parado em um semáforo, e uma criança ou um adulto carente se aproxima pedindo dinheiro?
2. Que pessoas com grandes problemas e necessidades você encontrou em seu caminho no dia de hoje?São muitas as pessoas ao nosso redor que estão perdidas e carentes. Duas jovens pedindo dinheiro em um semáforo e, para tanto, fazendo malabarismos circenses. Um homem deitado sobre papelões e coberto por uma fina manta embaixo da marquise de um luxuoso edifício comercial. Uma mulher com síndrome do pânico que, por causa das limitações da doença, não pôde cursar o último ano da faculdade, continuar a trabalhar e mal consegue sair de casa. Um marido que não sabe mais o que fazer para ajudar a esposa que está perturbada emocional e espiritualmente. Basta abrir bem os olhos para notar os muitos problemas e necessitados que há nesta cidade. O que sentimos quando vemos cenas como essas? Repulsa e rejeição? Dó e pena? Desprezo e desdém? E o que Deus sente? Que sentimentos passam pelo coração do Todo-Poderoso ao ver a humanidade perdida? Ele é insensível e fica indiferente? Ou é sensível e se emociona?

Se temos paixão por Deus ou queremos ser apaixonados por ele, temos de ser tocados pelo que lhe toca o coração. O Pai não é insensível e indiferente à humanidade perdida e seus problemas. Quando ele a vê é tocado em suas emoções. João 11.33-35 declara que Jesus agitou-se no espírito, ficou perturbado e finalmente chorou ao ver que o seu amigo Lázaro estava morto.

Um grande clamor de Deus foi registrado pelo profeta Isaías, ao compadecer-se pelo perdido povo de Israel: Então ouvi a voz do Senhor conclamando: Quem enviarei? Quem irá por nós? Isaías 6.8.

1. Paixão pelos perdidos está no coração de Deus
A história da ressurreição de Lázaro e o clamor divino ouvido pelo profeta Isaías nos mostram que o coração de Deus está cheio de amor e paixão pelos perdidos. Jesus, ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor, Mateus 9.36. Ele também disse aos seus discípulos: A colheita é grande, mas os trabalhadores sãopoucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita, Mateus 9.37-38. Jesus compara as multidões de perdidos a um grande campo pronto para a colheita. Entretanto, são poucos os trabalhadores. São poucos os que se dispõem a ir às grandes multidões de perdidos para lhes oferecer a paz e a segurança do evangelho. O número de trabalhadores é insuficiente para tanta demanda. Em Romanos 10.14-15 o apóstolo Paulo faz uma série de questionamentos ao tratar desse mesmo tema: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? O que responder a tão inquietantes perguntas?

2. Paixão pelos perdidos pede prontidão para ir
Quando o Senhor perguntou, Quem enviarei? Quem irá por nós? Isaías respondeu, Eis-me aqui. Envia-me, Isaías 6.8. Isaías, homem de Deus, tinha paixão pelo Senhor e por isso, paixão pelos perdidos. Ele se apresentou prontamente como resposta ao chamado do Senhor. Se estivesse com Paulo quando ele fez aquela série de perguntas, Isaías certamente teria respondido: Eis-me aqui. Envia-me. Eu irei. Paixão pelos perdidos não é apenas um sentimento no coração, mas também uma disposição para agir.


3. Paixão pelos perdidos pede aproximação e envolvimento
Quando Jesus viu as multidões, percebeu a sua aflição e ele foi tomado por uma grande compaixão. A paixão pelos perdidos pede, além da prontidão para ir, aproximação e envolvimento. Devemos ir ao encontro do perdido, devemos aproximar-nos dele, envolvendo-nos com ele e suas necessidades. Não há como ter paixão pelo perdido e manter distância dele. Jesus pôde ver as multidões e perceber a sua aflição porque estava no meio delas.

4. Paixão pelos perdidos pede compaixão
Paixão e compaixão são sentimentos distintos, apesar de próximos. Jesus teve compaixão das multidões porque se importava com elas. O que isso quer dizer? A paixão pelos perdidos levou Jesus a experimentar em si mesmo a dor e o sofrimento das multidões. Ele teve empatia por elas, enxergou a situação pelo seu ponto de vista.

5. A paixão pelos perdidos pede oração
Jesus orientou seus discípulos a orar ao Pai pedindo mais trabalhadores, pois era grande o desenvolvimento da multidão de perdidos e poucos os que estavam dispostos a ir. De fato, no Reino de Deus, nada acontece sem o poder da oração, tampouco a salvação dos perdidos. A paixão pelos perdidos deixa de ser apenas um sentimento e passa a ser uma atitude quando intercedemos pela sua salvação. Em Gênesis 18.16-33, Abraão rogou ao Senhor para não destruir Sodoma e Gomorra, como estava planejado, por causa dos justos que viviam ali. Pediu-lhe para poupar os ímpios por amor aos justos.

6. Paixão pelos perdidos pede valores corretos
Por fim, como último texto desta lição, vamos ler Jonas 4.10-11: Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podadonem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, além de muitos rebanhos. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade? Esse texto registra um confronto feito por Deus aos valores de Jonas. O profeta foi de má vontade pregar a Palavra em Nínive e ficou profundamente descontente e furioso porque Deus perdoou o pecado do povo e não o destruiu. Entretanto, quando uma planta que lhe servia de sombra enquanto dormia foi devorada por uma lagarta e morreu, ele se enfureceu e lamentou a morte da planta. E o Senhor então lhe pergunta: O que tem mais valor, uma planta ou grandes multidões de perdidos?

Atualmente, há muitas pessoas apaixonadas pela ecologia que não medem esforços para preservar a flora e a fauna. E os seres humanos? Onde estão aqueles que irão militar em favor da raça humana perdida? Onde estão aqueles que irão doar a vida pela salvação dos perdidos? Esses são os apaixonados por Deus. Esses são os apaixonados pelos perdidos. “Paixão pelos perdidos” foi o tema desta quinta reunião da série “Paixão Contagiante”.

Essa paixão vem do coração de Deus.
Por sermos apaixonados pelo Pai, também nos tornamos apaixonados pelos perdidos. Isso, no entanto, não deve ficar restrito ao coração, temos de agir. Como? Dispondo-nos a ir onde estão os perdidos, aproximando-nos e envolvendo-nos com eles. Como Jesus, devemos ter compaixão e interceder por eles. Por fim, todas essas ações, além de outras, são motivadas por paixão e por valores corretos. Qual é o valor de uma alma para Jesus? Uma alma vale mais do que o mundo inteiro, declara o Mestre, em Lucas 9.25.

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Paixão por Santidade | Parte 2


Na lição anterior, aprendemos que:

1. Santidade é ser como Jesus;

2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos;

3. Santidade é algo bom;

4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito;

5. Santidade se dá por processo;

6. Santidade se dá pelo temor a Deus.

Para o desenvolvimento de uma aplicação desses princípios, faça o seguinte:

1. Faça um cartaz com uma escala de 0 a 100 (de 10 em 10) na vertical;

2. Tendo em vista pessoas públicas, pergunte aos presentes qual é o pior tipo de pessoa que eles conhecem e em que posição ela seria colocada na escala (provavelmente algum criminoso, que será colocado na posição “0”);

3. Após isso, pergunte qual é a melhor pessoa que eles conhecem e onde ela seria colocada na escala (provavelmente Jesus, que será colocado na posição “100”);

4. Pergunte por uma pessoa boa, que é um bom exemplo, e em que lugar da escala ela seria colocada (por exemplo, Madre Teresa de Calcutá, que poderia ser colocada na posição “60”, por não ser tão má quanto um criminoso, nem tão boa quanto Jesus);

5. Após essas três perguntas e o debate gerado por elas, pergunte: “E você? Onde você estaria nessa escala? Por quê?”.

A partir disso, gere um compartilhar sobre fraquezas e pecados, que dê às pessoas a oportunidades de compartilhar assuas dificuldades quanto à santidade.

Conclusão
Encerrando a reunião, promova um momento de oração por cada um dos presentes, tendo em vista o que eles compartilharam.

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Paixão por Santidade | Parte 1


Comece a lição perguntando:
1. Em sua opinião, o que é santidade? O que é ser santo?
2. É possível ao ser humano comum ser santo?

Por causa da cultura religiosa de nosso país, muitos de nós, ao ouvir a palavra “santo” pensam nos homens e mulheres que foram canonizados pela Igreja Católica e em suas imagens. Assim, o conceito de santidade vigente é o de algo acessível apenas a pessoas extraordinárias e especiais, que estão em um patamar acima dos seres humanos comuns. Aos meros mortais resta apenas se inspirar nesses homens e mulheres para tentar, a duras penas e com muitos fracassos, ser pessoas melhores. Esse pensamento, entretanto, não é bíblico. Não são esses os conceitos que a Bíblia tem para “santo” e “santidade”. Nela, “santo” tem o sentido de “separado” e “santidade”, de “separação”. Separado do quê? Separação para quê? Separado do pecado e separação para Deus. Assim, os conceitos de “pecado” e de “Deus” estão intimamente ligados aos de “santo” e “santidade”. Eu me torno santo à medida que me separo do pecado. Pecado é a transgressão voluntária da Lei. É quando o ser humano, por sua livre escolha, desobedece à vontade do Senhor. Eu me torno santo à medida que me disponho a obedecer à vontade do Pai e me separo para ele. O grande propósito e motivação para a santidade é Deus e o experimentar de sua presença. Eu me separo do pecado para estar com Deus. Eu tenho paixão por santidade porque tenho paixão por Deus. A paixão por Deus é o grande incentivo para sermos santos. Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. (...) Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra, disse Jesus em João 14.21,23. Contudo, o que é santidade, de maneira concreta? Qual o perfil de uma pessoa santa? A Bíblia responde a essa pergunta em Romanos 8.28-29: Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

Aqueles que de antemão conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

1. Santidade é ser como Jesus
Os que amam a Deus se tornam conformes à imagem de seu Filho, escreveu Paulo aos Romanos. Assim, santidade é algo concreto e tem um perfil definido. Ser santo é ser como Jesus. Agir com santidade é agir como Jesus agiria. O apóstolo Pedro também escreve sobre isso em sua primeira epístola: Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos, 1 Pedro 2.21. Ser santo é seguir os passos de Jesus. O escritor Charles Sheldon incentiva todos aqueles que estão buscando santidade a se perguntar antes de qualquer ação: “Em meus passos, o que faria Jesus?”. Essa pergunta deu nome ao seu livro e recentemente se transformou em filme.

2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos
“Chamados”, “propósito” e “predestinou” são termos usados para declarar que Deus chamou os seus filhos para serem santos, estabelecendo a santidade como um dos propósitos para a vida deles. O que isso quer dizer? Propósito é sinônimo de destino. Mas para onde? Para quê? O propósito está relacionado ao sentido da vida. Assim, se santidade é propósito do Pai para seus filhos, a vida de um filho de Deus só terá sentido se for santa. Um filho de Deus só terá uma vida cheia de significado se estiver caminhando em direção à santidade. Sem santidade a vida perde o seu sentido e fica vazia.

3. Santidade é algo bom
Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, escreveu Paulo.
A palavra “bem”, de acordo com o texto, é para que aqueles que o amam sejam conformes à imagem de seu Filho. “Bem” diz respeito à santidade. Assim, santidade é um bem que Deus tem para seus filhos; é algo bom. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, declara Paulo, em Romanos 12.2. A vontade de Deus é sinônimo de santidade, é boa agradável e perfeita. E ao contrário do que o mundo diz, ser santo é algo bom, agradável e perfeito. Uma vida boa, agradável e perfeita se encontra na santidade e não na libertinagem e no pecado. Pecado atrai maldição, que gera sofrimento. Santidade atrai bênção, que gera felicidade. Para finalizar, vamos ler e analisar mais um texto do apóstolo Paulo que trata de santidade: Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Portanto, saiam do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras e eu os receberei e lhes serei Pai e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus, 2 Coríntios 6.16-17; 7.1. Primeiramente, o texto confirma o conceito de santidade que apresentamos há pouco. Nele, o próprio Senhor diz: Saiam do meio deles e separam-se. Não toquem em coisas impuras. Santidade, então, é separar-se do que é impuro. Há ainda outros três aspectos sobre a santidade que podem ser destacados:

4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito
Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito. Santidade não diz respeito apenas ao que é espiritual. O pecado não afeta apenas o nosso espírito. A santidade também diz respeito ao corpo. Gênesis 2.7 declara que o Senhor criou o ser humano com parte material, o pó da terra, e imaterial, o fôlego de vida. Ele não despreza o corpo em favor do espírito nem vice-versa. Seu desejo é que nós tenhamos uma santidade integral, que envolva o corpo, a alma e o espírito.

5. Santidade se desenvolve em um processo
Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade. Santidade é algo que não se adquire em um único momento, em um estalar de dedos. Ela se desenvolve em um processo, é aperfeiçoada à medida que perseveramos em deixar o pecado e obedecer a Deus. Não devemos cultivar expectativas erradas quanto à santidade, esperando alcançá-la de uma vez por todas em uma reunião ou por meio de uma oração. Ela não é instantânea. A santidade é uma estrada que se percorre com perseverança.

6. Santidade se dá pelo temor a Deus
Purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. Para sermos santos devemos temer a Deus. O que é temor? Não é medo. Seria incoerente se o fosse. Como amor e medo podem conviver? A Bíblia responde: No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor, 1 João 4.18. O temor a Deus não nos motiva à santidade colocando em nós medo do castigo divino caso pecarmos. Definitivamente, não! O temor a Deus nos leva à santidade alertando-nos das trágicas consequências do nosso pecado e nos apontando o melhor caminho a seguir. O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, ensina o Livro de Provérbios. O temor do Senhor nos capacita a fazer boas escolhas. Nesta terceira reunião da série “Paixão Contagiante”, aprendemos que o conceito bíblico de santidade difere do que a nossa cultura religiosa afirma sobre isso. Santo não é alguém extraordinário ou especial, que merece adoração e devoção dos demais, mas sim uma pessoa comum que, apaixonada por Deus, decide obedecer à sua vontade e viver de modo agradável a ele.

Seis importantes princípios bíblicos sobre santidade:
1. Santidade é ser como Jesus; 2. Santidade é propósito de Deus para seus filhos; 3. Santidade é algo bom; 4. Santidade é integral, ou seja, do corpo e do espírito; 5.Santidade se desenvolve em um processo; 6. Santidade se dá pelo temor a Deus.

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Paixão por Deus | Parte 2


Obs.: Faça esta introdução no início da reunião, antes do louvor. O louvor da reunião de hoje será durante a lição. Na lição passadas, aprendemos que:


1. A busca a Deus é real, possível e realizável, pois Deus existe e está acessível aos seres humanos;

2. A busca a Deus é uma oportunidade passageira;

3. A busca a Deus pede sinceridade e intensidade;

4. A busca a Deus pede perseverança;

5. A busca a Deus pede humildade;

6. A busca a Deus pede dedicação à oração;

7. A busca a Deus pede arrependimento.


Após esses sete princípios, resta-nos ainda uma pergunta: por que alguém buscaria a Deus? Ou, em outras palavras, quais os benefícios da busca a Deus? Um dos poetas bíblicos nos dá uma resposta, no Salmo 42.1-2: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar e apresentar-me a Deus?”. O salmista estava à procura de Deus porque necessitava desesperadamente dele e tinha consciência disso. Apenas Deus poderia saciar a sede de sua alma. Você está com sede? Sua alma está inquieta? A Bíblia diz: “Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição” (Isaías 55.1-3). Na presença de Deus, há satisfação, alegria, ânimo, força e prazer. Ali, também encontramos poder espiritual, somos quebrantados e transformados, à semelhança do que ocorreu com o próprio profeta Isaías (cf. Isaías 6.1-6). Buscar a Deus é a maior experiência que uma pessoa pode ter.

Após essa introdução, promova um período de busca a Deus. Esse período deverá ter:

1. Músicas de louvor apropriadas, ou seja, com letras que expressem paixão por Deus e busca por sua presença;
2. Durante as músicas, ministre as letras sobre as pessoas, dirigindo-as na busca a Deus. Não coloque, simplesmente, as
músicas para tocar;
3. Durante e entre as músicas, incentive as pessoas a fazerem orações de busca a Deus;
4. Promova a leitura de textos bíblicos que expressem a paixão por Deus, a busca por sua presença e o seu caráter e atributos. Eis algumas sugestões: Salmo 8.1; 9.1-2; 18.1-3; 25.1; 29.1-2; 34.1-5; 42.1-2; 47.1-2; 48.1-2. Dê preferência, se assim quiser, a esses três textos: Salmo 63.1-8; 84.1-4; 103.1-22. 5. Promova um momento de clamor, que expresse a Deus paixão e sede por ele. Incentive as pessoas a manifestarem isso a Deus, se ajoelhando, levantando as mãos, elevando a voz, etc.


Terminado o período de busca a Deus, faça uma avaliação do que aconteceu, fazendo as seguintes perguntas às pessoas:
1. Gostaram? Foi agradável?
2. Gostariam de manter isso nas reuniões da célula e em casa, no particular?

Série Especial de lições para a célula - Paixão Contagiante
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Paixão por Deus | Parte 1


Comece a reunião perguntando:
1. Você já se apaixonou por alguém? Como foi viver apaixonado? Como era o seu comportamento no dia a dia, movido por essa paixão?
2. Você já foi correspondido em uma paixão? E quando não foi correspondido, como você reagiu?
Hoje daremos início a uma nova série de lições, “Paixão Contagiante”, que trata do avivamento espiritual. O objetivo principal é despertar no coração de cada participante de nossas Células uma paixão que se propaga como o fogo em um incêndio, contagiando a todos. Toda paixão tem seu objeto de desejo. Numa paixão romântica, o alvo é o homem ou a mulher. Nesta série de lições, trataremos de quatro focos de nossa paixão: Deus, santidade, o perdido e a Igreja.

No começo da lição tratamos das experiências de uma paixão romântica. Agora pense e responda:
1. Você já esteve apaixonado por Deus?
2. Você acha possível se apaixonar por Deus? Por quê?
3. Em que a paixão por Deus se assemelha ou se diferencia da paixão romântica?

Estar apaixonado por Deus é uma experiência muito próxima ao de se apaixonar por alguém. Uma das principais características da paixão é o desejo de se estar com a pessoa amada. Isso é algo muito forte e quando isso não é possível, ficamos pensando ou sonhando com ela o tempo todo. O sujeito apaixonado anseia intensamente passar tempo com o objeto de sua paixão. Quem está apaixonado por Deus quer passar tempo com ele. Em linguagem bíblica, aquele que tem paixão por Deus dedicase intensamente a buscá-lo até o encontrar. Seria isso possível? De acordo com a Bíblia Sagrada, sim.

Isaías 55.6 declara: Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo. Clamem por ele enquanto está perto. Coisas muito importantes podemos aprender com este verso:

1. Buscar a Deus é real e possível
É possível buscar a Deus e achá-lo, afirma o profeta. Ele está perto para ouvir o clamor dos seres humanos, pois ele está acessível. Buscar a Deus é algo que requer fé, já que sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem se aproxima de Deus precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam, Hebreus 11.6. Nada melhor do que crer que o Senhor está perto e que podemos achá-lo. Por que Deus está perto e se deixa encontrar? Porque ele é apaixonado pelo ser humano e deseja estar com ele. Antes de nos apaixonarmos por Deus, ele já estava apaixonado por nós. A iniciativa da conquista foi dele. Nós amamos porque ele nos amou primeiro, é o que se lê em 1 João 4.19. Deus é quem está nos buscando e não nós a ele. Gênesis 3.8-9 narra como o homem e a mulher se esconderam da presença do Senhor. No entanto, ele lhes perguntou e continua a perguntar-nos hoje: “Onde está você?”. Tiago responde a essa questão ao escrever: Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês. O Pai deseja esse encontro e já deu o primeiro passo.

2. Buscar a Deus é uma oportunidade passageira
Por duas vezes Isaías 55.6 apresenta a palavra “enquanto”. Busquem ao Senhor enquanto é possível achá-lo. Clamem por ele enquanto está perto. Qual a mensagem contida nessa palavra? Chegará um tempo em que buscarão ao Senhor, mas não será encontrado; clamarão por ele, mas ele não estará por perto para ouvir. Hoje é possível buscar a Deus, pois ele está acessível. Mas essa oportunidade passará. Quando será isso? Não há como definir esse tempo, em termos de calendário. O que podemos afirmar com certeza é que a oportunidade para se buscar a Deus findará quando o Senhor Jesus voltar a Terra. Vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor. Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam, nos adverte Jesus, em Mateus 24.42-44. A oportunidade para buscar a Deus irá passar repentinamente. Por isso, não podemos perdê-la, deixando-a para depois, adiando-a para amanhã. O tempo para buscarmos ao Senhor e o encontrarmos é hoje. Ele está à nossa procura agora. Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, nos alerta Hebreus 3.7. Se buscar a Deus é possível e temos de agir hoje, por ser uma oportunidade passageira, o que devemos fazer? Que atitudes devem ter os que se aproximam de Deus? A resposta está em Jeremias 29.12-14: Vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor. Antes de tudo, esse texto reafirma a ideia de que Deus está acessível e quer ser encontrado. Entretanto, ele estabelece condições para isso.

3. Buscar a Deus pede sinceridade e intensidade
Jeremias declara que devemos buscar a Deus de todo o coração. Coração aponta para sinceridade; todo, para intensidade. Ame o Senhor o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento, disse Jesus em Mateus 22.37. Davi buscava a Deus com toda a intensidade do seu coração: Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Salmo 42.1-2.

4. Buscar a Deus pede perseverança
“Quando”, no texto de Jeremias, transmite a ideia de que se pode procurar a Deus e não encontrá-lo de imediato, o que confere a condição da perseverança a essa busca. Jesus confirma isso, ao dizer: Suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer’. E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede’. Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar. Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta, Lucas 11.5-10. Buscar a Deus pede a perseverança em pedir até receber, bater até que a porta seja aberta. Além dessas duas condições para buscar a Deus, outras três podem ser destacadas em 2 Crônicas 7.14: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.

5. Buscar a Deus pede humildade
Nesse texto de 2 Crônicas, a primeira condição apresentada pelo próprio Senhor para aquele que o busca e quer encontrá-lo é a humildade: se o meu povo se humilhar, dos céus eu ouvirei. A Bíblia nos ensina: Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes, Tiago 4.6. A busca a Deus pede humildade.

6. Buscar a Deus pede dedicação à oração
A segunda condição é a oração: se o meu povo orar, dos céus eu ouvirei. A orientação de Paulo em Colossenses 4.2 é: Dediquem-se à oração, E também em 1 Tessalonicenses 5.17: Orem continuamente. Buscar a Deus pede dedicação contínua à oração.

7. Buscar a Deus pede arrependimento
A terceira condição é o arrependimento: se o meu povo se afastar dos seus maus caminhos, dos céus eu ouvirei. O pecado é uma barreira entre nós e Deus. Isso pode frustrar nossa busca. Isaías 59.1-2 declara: Vejam! O braço do Senhor não está tão encolhido que não possa salvar, e o se ouvido tão surdo que não possa ouvir. Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá. Assim, para buscarmos a Deus e o encontrarmos, precisamos nos arrepender de nossos pecados, reconhecendo, confessando e deixando-os. Nesta primeira parte da série “Paixão Contagiante”, aprendemos que a paixão por Deus se manifesta quando o buscamos.

Aqui abordamos sete princípios bíblicos:
1. Buscar a Deus é real e possível, pois Deus existe e está acessível aos seres humanos;
2. Buscar a Deus é uma oportunidade passageira;
3. Buscar a Deus pede sinceridade e intensidade;
4. Buscar a Deus pede perseverança;
5. Buscar a Deus pede humildade;
6. Buscar a Deus pede dedicação à oração;
7. Buscar a Deus pede arrependimento.

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