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Uma Palavra de Perdão


Desde o momento em que o homem caiu da graça divina, por causa do pecado, começou a afundar-se nesse grande abismo de solidão, angústia, tristeza e dor até chegar ao fundo dele. Assim, tem enfrentado as chamas infernais do ódio, do egoísmo e da violência; razão pela qual entrou a maldição, cujo fim é destruir o ser humano.

Mas Jesus veio quebrar toda sorte de maldição, tomando nosso lugar e destruindo- a na cruz. Em geral, as últimas expressões de qualquer moribundo têm um poder indescritível, posto que sintetizam, em poucas palavras, o desejo de seu coração. Quanto mais poder terão as últimas palavras expressas pelo Senhor naquela cruz!

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc. 23:34). Quão difícil é expressar perdão quando todos estão contra nós! Mas o Senhor deu-nos a maior lição de amor quando disse: IIPai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Crê-se que, durante todo o tempo em que Jesus esteve crucificado, Ele repetia continuamente essas palavras.

Carlos, um jovem de aproximadamente 20 anos de idade, abordou- me quando eu entrava em meu escritório: "Pastor, necessito que me escute". Convidei-o a entrar e lhe disse: "Sobre o que queres falar?" Com lágrimas nos olhos, disse- me: "Obrigado por escutar-me. Sou filho de mãe solteira; quando minha mãe ficou grávida, meu pai lhe propôs casamento. Compraram, então, todas as coisas, e ela ficou muito feliz, porque afinal poderia construir esse formoso lar com que tanto havia sonhado. Escolheu o vestido de noiva e as alianças; mas, no dia das bodas, meu pai casou-se, porém, com outra mulher. O coração de minha mãe foi praticamente destroçado, pois ela teve que passar por dificuldades emocionais e financeiras muito difíceis.

Quando eu tinha 7 anos de idade, chegaram à minha escola alguns delinqüentes, um dos quais se aproveitou sexualmente de mim. A partir desse momento, despertou-se dentro de mim um sentimento de ódio muito forte contra meu pai, porque eu o via como o principal responsável por tudo o que nos havia sucedido; planejei, por issso, matá-lo. Além disso, tive que lutar contra um espírito que me condenava e acusava- me, dizendo que eu era um homossexual, o que durou até que alguém me compartilhou Jesus Cristo e me convidou para esta congregação. r Mas, embora eu tenha dado minha vida a Jesus e experimentado o novo nascimento, " o ódio contra meu pai estava vivo,por essa razão entrei em jejum prolongado para ! que Jesus me libertasse. Depois de vinte e um dias de jejum, o Senhor libertou-me f completamente daquele espírito de homossexualismo. Então fui ao escritório de meu pai, um alto executivo, e disse-lhe: "Pai, vim pedir-lhe perdão". Meu pai não saía de seu assombro, por ver-me, seu filho rebelde, pedindo perdão. Disse-lhe. "Papai, já cheguei a odiá-lo muito por aquilo queo senhor fez à mamãe e a mim. ) Somente a idéia de matá-lo consolava-me,. eu, queria vingar-me por minha própria conta. Mas quero dizer-lhe, papai, que um dia entreguei meu coração a Jesus, e Ele me perdoou. Hoje venho, na força do Senhor, pedir-lhe que me perdoe por aquilo que pensei contra o senhor. "

As lágrimas começaram a rolar pela face de meu pai, que, emocionado, me disse: . "Filho, eu é que necessito pedir-lhe perdão; perdoe-me". Abraçamo-nos, e eu pude I sentir que, naquele abraço, romperam-se as ataduras do rancor, do ódio, da amargura.

O perdão é o remédio para as nações, para as empresas, para as famílias, e para cada um, em particular. Jesus ensinou-nos: "...se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas" (Mt 6: 15)

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