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    Bem-vindo ao Blog do Eric Queiros

Jejum


É interessante observarmos que a Bíblia não contém nenhum mandamento que obrigue a prática do jejum. Entretanto, ela nos mostra que o jejum é um ato de humilhação diante de Deus. É uma forma de colocar a carne submissa ao Espírito. É um tipo de exercício espiritual, quando decidimos que, durante um espaço de tempo, vamos deixar de dar atenção à nossa necessidade física para nos dedicarmos aos interesses espirituais. Alguns exemplos bíblicos nos mostram que Deus valoriza o jejum, quando o mesmo é feito de coração como uma oferta ao Senhor e não com a intenção de fazer negócio com Deus. Vamos jejuar e oferecer esse jejum como culto ao Senhor. Se ele quiser nos abençoar pelo que fizemos, graças a Deus. Não estamos fazendo comércio espiritual. Na Bíblia encontram-se muitos relatos e ensinamentos sobre o jejum:

O povo de Nínive jejuou, ao mesmo tempo em que se arrependeu dos seus pecados e clamou pela misericórdia divina. Resultado: Deus perdoou aquela cidade, livrando-a da destruição que sobre ela viria. (Jonas 3).

O profeta Joel convoca o seu povo para um jejum, com pranto e choro. Depois disso, o Senhor se compadeceria de seus servos e sobre eles derramaria o Espirito Santo. (Joel 2 e 3).

O jejum, para ser válido, precisa estar associado a uma disposição de conserto do que está errado. (Isaías 58).

Durante um jejum de 40 dias, Moisés recebeu uma grande revelação de Deus: os 10 mandamentos. (Êxodo 20). 

Após um jejum de 40 dias, Jesus iniciou seu ministério terreno. (Mateus 4).

Jesus disse que algumas classes de demônios só são expulsos com jejum e oração. (Mateus 17.21).

Durante um período de jejum, Daniel recebeu a revelação sobre as setenta semanas do fim dos tempos. (Daniel 9).

Após um jejum de 21 dias, Daniel recebeu a visita de um anjo (ou do próprio Jesus?), que lhe trouxe grandes revelações de Deus. (Daniel 10).

Precisamos, urgentemente, de uma ação mais intensa do Espírito Santo em nossas vidas e em nossas igrejas. Vamos jejuar e orar e humilhar diante do Senhor (II Cron.7.14). 

Vamos clamar pela sua misericórdia e por um derramamento da unção do seu Espírito sobre nós.
Para quem não tem conhecimento sobre o jejum, vão aqui algumas dicas: o jejum absoluto é a abstinência de alimento e de todo tipo de bebida durante um período determinado. Quando o jejum dura mais de um dia, admite-se o consumo de água. Assim, tem-se um jejum parcial. Pode-se, por exemplo, realizar um jejum mais curto: da hora em que se levanta, pela manhã, até o horário do almoço, ou até às 6 horas da tarde. Agora, se a pessoa se levanta às 11 e meia e vai almoçar ao meio dia, não fez nenhum jejum. Também não vale fazer uma refeição de manhã e dizer que vai jejuar o resto do dia. Outra maneira de se estabelecer o período de jejum é de zero hora de um dia até zero hora do outro dia. De fato, não existe uma regra. Cada um deve adotar o modo que lhe parecer mais apropriado.

Em Mateus 6, Jesus fala a respeito do jejum, dizendo que os fariseus, quando jejuavam, queriam que todos soubessem disso, a fim de serem considerados bons religiosos. Por isso, Jesus disse que o jejum deve ser discreto. Quem está jejuando não deve fazer propaganda disso com a intenção de exibir sua "espiritualidade". Quem faz assim não está jejuando, está passando fome. Mas isso não significa que o jejum seja algo secreto. Não significa que seja pecado dizer a alguém que se está jejuando. Em algumas situações isso pode ser necessário. Por exemplo, nada impede que o esposo diga à esposa que ele está jejuando, caso isso seja necessário. Nos exemplos que mencionamos, vimos casos de jejuns coletivos. Logo, não eram jejuns secretos. O problema existe quando o revelamos com intenção de tirar alguma vantagem em cima disso.

Durante o jejum, é aconselhável que se dedique algum tempo à oração e à leitura da bíblia. Ficam como sugestões os textos mencionados acima. Ao final do jejum, faça uma oração antes da refeição, oferecendo ao Senhor o jejum realizado.


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