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Fanáticos ou Defensores da Verdade?

Em tempos como o nosso é fá­cil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuida­doso em ter certeza de que sua es­perança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nes­ses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título.

É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que com­prova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fi­zeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu re­dor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia. Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua épo­ca. E foi bom para o mundo eles terem sido assim.

Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. So­freriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liber­dade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses.

O legado deixado por esses homens — cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo — é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fa­náticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de FÉ.

EricQueiros

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