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Impureza


Texto bíblico: I Coríntios 7.9

Todo processo de infiltração da impureza nos relacionamentos começa no aconchego excessivo. O homem é excitado pelo que vê ou toca, mas a mulher é muito mais pelo que ela ouve.  É nesse ponto que o processo de impureza começa a germinar (levando claro, para o que iremos estudar aqui – o namoro, côrte, compromisso).

Parece que a valorização da pureza está sendo minimizada, inclusive dentro da Igreja. Muitos jovens têm a idéia de que se, simplesmente não chegarem a consumação do ato sexual, o resto “vale tudo”. A moça pensa: “Se eu não entregar meus lábios, sensualmente, nem render meus seios ás apalpadelas e aos beijos, recusar o toque nos meus órgãos genitais e certos movimentos eróticos com meu namorado, está tudo bem. Esquece-se, no entanto, que o homem é um ser deveras excitado. Se um homem se abraçar sensualmente a um “poste de ferro”, ele acabará se excitando. Quanto mais se ele abraçar a moça que ama, bonita e convidativa.

As manifestações do desejo sexual são comumente destituídas de racionalidade. Um ser humano abrasado não raciocina. O conceito de Deus sobre a jovem que entrega o seio, para ser utilizado como elemento de excitação sexual, é nos revelado em Ezequiel 23.3: “Estas se prostituíram no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seios e apalpados os seios da sua virgindade.”

O pior é que o pecado de entregar os seios é chamado de prostituição. É impossível para um casal que liberou o uso dos seios para maior prazer no relacionamento, permanecer apenas nessa prática, pois o diabo com certeza os incitará a ir mais adiante.

Até o dia em que fugiu da mulher de Potifar, desconhecia-se a profundidade do caráter de José, em condições normais José seria conhecido como mordomo fiel ou podemos chamá-lo aqui de “alguém que tenha beleza de caráter”.

“Caráter é o que o homem é no escuro” (D. L. Moody). Não é difícil ser piedoso dentro de um ambiente evangélico, difícil é ser piedoso no Egito, longe da família, da igreja, fiel a Deus em terra estranha, nunca devemos nos esquecer disso. “Não é o ambiente que faz a pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito que faz o ambiente“.

O caráter é um conjunto de hábitos. Podemos citar vários jovens na Bíblia que tinham hábitos agradáveis ao Senhor: Daniel, Sadraque, Mesaque, Abdenego, José. Na vida de todos eles ficou patente que o alicerce de seu caráter era constituído de hábitos de pureza de longa data.

Daniel com seus hábitos de temperança; serviram-lhe como uma âncora inamovível quando tentado a compactuar com as extravagâncias da mesa real. Nem Daniel nem seus companheiros de exílio precisavam decidir a última hora qual seria o curso de ação a tomar em face de um culto idólatra, Tais decisões tinham sido tomadas com muita antecedência, e consolidadas por longos anos de habitual fidelidade a Deus, e não seria o pânico do instante supremo que os faria buscar refúgio numa adoração fingida a um ídolo pagão.

A vida de José foi muito mais marcada por dureza do que por facilidades. Porém, sobretudo uma vida marcada pela benção do Senhor. José foi testado na hora de resolver problemas de ordem sexuais. (Gn. 39:7;2 e 2Tm. 2:22)

E ainda por cima o caráter de José possuía profundidade. Na aparência para agradar seu amo, numa emergência. Guarde isto: José foi elevado a governador do Egito porque preferiu o calabouço em vez da cama perfumada da mulher do patrão. Deus tem compromisso com gente assim.

Fique esperto o diabo sempre vai procurar atingir seu ponto mais forte. A pureza moral de José era a fonte do seu poder. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua Palavra”. Salmo 119.9


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