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    Bem-vindo ao Blog do Eric Queiros

Pegadas na Areia


Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia:
um era meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia
e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de
pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu
viver. Isso me aborreceu deveras e perguntei então ao Senhor:

- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre
comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações
do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque
nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.

O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento.
Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente
aí que eu te carreguei nos braços.

Pronto para nascer

Um dos momentos mais maravilhosos da vida é quando um bebê vem à luz. A hora do parto exige muitos cuidados médicos, mas impressiona o fato de tanto o bebê quanto a mãe serem dotados de “dispositivos” que auxiliam e muito o trabalho dos parteiros. Uma dessas facilidades tem a ver com o tipo de esqueleto que o bebê tem em tenra idade. Cerca de 97% dos bebês nascem saindo primeiro a cabeça. O esqueleto do feto é suave e flexível, o que o ajuda a passar pelo canal vaginal. Se o esqueleto da criança fosse inteiramente de osso, seria bem mais difícil nascer. Mas se não é de osso, do que é então? Resposta: de cartilagem. A cartilagem é um tecido elástico, flexível e extremamente resistente, aderente às superfícies articulares dos ossos – as partes do esqueleto que dobram. Ela também é encontrada em outros lugares como na orelha e na ponta do nariz. O tecido cartilaginoso serve para dar forma e sustentação a algumas partes do corpo, mas com menor rigidez do que os ossos. Além disso, serve também para que os ossos não atritem – arranhem – ao se movimentar uns sobre os outros.

A cartilagem que forma o esqueleto inicial do feto tem um nome diferente: hialina. É a partir dela que os ossos se desenvolverão, num processo chamado ossificação endocondral. Durante o desenvolvimento ósseo, a cartilagem hialina funciona como uma placa de crescimento que continua funcional enquanto o osso estiver crescendo em comprimento. No adulto, a cartilagem hialina está presente na superfície das articulações, na traquéia, nos brônquios, na laringe, no nariz e nas extremidades das costelas (cartilagens costais).

Interessante também é que se houver uma fratura na cartilagem, células especiais “invadem” a área lesada e dão origem a tecido cartilaginoso que repara a fratura. Tudo automático!

Enquanto a maior parte do osso endurece gradualmente, conforme crescemos, as extremidades dos ossos permanecem como cartilagem durante toda a vida e formam uma espécie de almofada elástica nas juntas.

Só mais um detalhe importante: em um bebê os ossos da cabeça ainda estão sendo formados e não estão grudados, de forma que todo o crânio é ligeiramente flexível. Isso também permite que a cabeça da criança emerja facilmente na hora do nascimento.

Esses mecanismos todos tinham que funcionar perfeitamente desde o início, ou do contrário mãe e bebê não viveriam para contar a história.

“Graças de dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139:14).

Michelson Borges é jornalista, membro da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br) e autor dos livros A História da Vida e Por Que Creio (www.cpb.com.br).

Quando Orar?

1. Ao deitar-se. - Depois de um dia estafante, principalmente em uma cidade grande, onde se enfrenta perigos mil, é dever do crente orar ao deitar, à noite, e agradecer a Deus os grandes livramentos, ou seja, a proteção contra os assaltos, as batidas de carro no trânsito, os atropelamentos; pela saúde e por tudo que lhe aconteceu, pois a Bíblia recomenda: "Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5.20).

2. Ao levantar-se. - As nossas vidas estão entregues nas mãos de Deus. Por isso, é nosso dever, ao iniciarmos o novo dia, orar, para que o Senhor mande os seus anjos, a fim de nos livrar de todos os perigos, conforme lemos no Salmo 91.1 1: "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos".

3. Sempre - “Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (1 Tessalonicenses 5.17,18). Quem vive em total dependência de Deus, através da oração, é sempre vitorioso. Orar sempre significa viver as 24 horas do dia em constante comunhão com Deus. E deitar-se, levantar-se, trabalhar, viajar, etc., com o pensamento voltado para as coisas espirituais, e tudo que fizermos que seja bem feito e com objetivo de glorificar o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Autor: Mauro Perez

Orar é...

Orar é conversar com Deus.

É manter um diálogo com o Pai celestial, em linguagem clara, e quanto mais simples melhor. Em oração falamo-lhe quais são as nossas necessidades, enfermidades e dificuldades, não esquecendo de agradecer-Lhe por mais um dia de vida, e por todas as bênçãos que Ele nos concedeu. Assim sentiremos no coração a resposta, através do nosso espírito, que se comunica com o Espírito de Deus. “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Leia Romanos 8.16)

A Bíblia registra que Daniel, apesar de estar cativo na Babilônia, uma terra muito distante de sua pátria, orava três vezes ao dia, voltado para Jerusalém, a cidade de Deus, e por isso alcançou grandes vitórias em sua vida. "Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer." (Daniel 6. 10) Por causa de sua Lealdade e intimidade com o Deus vivo, foi lançado na cova dos leões, que nada lhe fizeram. O rei Dario, que era seu amigo, não dormiu naquela noite, imaginando que Daniel havia sido devorado pelas feras. "E chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste, e, falando o rei, disse a Daniel: servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus a quem tu serves, tenha podido dos leões? Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum." (Daniel 6.20-22)

Como vimos, Daniel "costumava" orar, ou seja ele perseverava em oração. Há uma grande diferença entre a persistência perseverante e a exigência impaciente e egoísta. Quando você exige está se portando semelhantemente a uma "criança teimosa", que provavelmente se irritará por não conseguir imediatamente o que pediu.

A escritura também nos exorta a interceder sinceramente uns pelos outros. Interceder é pedir a Deus que aja na vida de outra pessoa, e isto é um privilégio de todo crente. A intercessão sincera é uma das maneiras para melhor alcançarmos a compreensão da vontade de Deus, pois faz-nos olhar para além das nossas necessidades, para aquilo que Deus quer para a humanidade. "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." (Tiago 5.16)


Orar é ouvir o que Deus fala com você.

Orar é também ouvir quando Deus fala com você. Deus se comunica conosco através da Bíblia sagrada, e não pode haver oração significativa se não a lermos. Isto é muito importante porque quando oramos devemos discernir a vontade e a direção de Deus, e fazer nossa petição segundo elas. A Palavra de Deus (Bíblia) é o guia básico para a compreensão da sua vontade, e não adianta fazer nenhuma petição fora da vontade Divina, que fatalmente não seremos atendidos. - "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (Tiago 4:3) Deus também nos fala através de seu Espírito. Sem nenhuma razão aparente podemos ser levados a conclusão de uma determinada situação, ou lembrar de algo há muito esquecido, porém necessário naquela ocasião. Podemos sentir a presença do Espírito Santo, enchendo nossa alma e trazendo paz em relação a um problema, avivando nossa consciência sobre alguma determinada situação, ou cobrando a solução de alguma coisa mal resolvida. Orar, portanto, envolve comunicação e comunhão com Deus, e leva a pessoa a ver a vida numa perspectiva mais ampla, considerando a eternidade, e a compreender tudo mais claramente.

Orar é ter comunhão com Deus.

Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, apesar de terem apanhado publicamente. Se não fosse a comunhão com Deus, eles certamente estariam tristes e chorosos, em vez de alegres! "E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam." (Atos 16:22-25)

Quando oramos falamos com o Deus Trino e Uno, e podemos dirigir-nos individualmente à cada uma das três pessoas da Trindade, ou ao próprio Deus Trino e Uno. No Pai Nosso, quando dizemos "Pai Nosso que estais nos céus" (Mateus 6.9), estamos nos dirigindo ao Deus Pai. Quando pedimos à Cristo que perdoe os nossos pecados, estamos nos dirigindo ao Deus Filho " E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu." (Atos 7.59,60) Quando pedimos ao Espírito Santo que nos encha com seu poder e força, estamos falando ao Deus Espírito Santo. "Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo." (Judas 20) Quando clamamos: "Ó Deus, ajuda-me!", estamos falando às três pessoas da Santíssima Trindade.


Orar não é rezar.

Orar é conversar com Deus, é dialogar com Ele. É um processo espontâneo, que flui normalmente, como se conversássemos com um amigo muito chegado, ou um familiar muito querido. O Espírito Santo é o inspirador das palavras que dizemos em cada oração que fazemos. Por isso usamos termos que jamais empregamos em orações anteriores, e nem havíamos premeditado. Isto é o que agrada a Deus, pois assim estamos fugindo das vãs repetições. - "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos." (Mateus 6:7)

Quando os discípulos pediram a Jesus que lhes ensinasse a orar, o Mestre lhes respondeu: "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém". (Mateus 6.9-13). Esta é a única oração ensinada por Jesus, e ainda hoje é utilizada pela Igreja, apesar dela ser mais um modelo de como devemos orar, e não propriamente uma oração a ser recitada. As demais orações, utilizadas cotidianamente, são consideradas rezas, ou seja, são citações elaboradas por alguém, que são repetidas milhões de vezes, e certamente não agradam a Deus, pois se tornam "vãs" repetições. Quem as recita o faz mecanicamente, distanciando-se do objetivo principal da oração que é conversar e ter comunhão com Deus.


Orar é dizer a Deus: "Que assim seja!”

Todas as nossas orações terminam com a palavra amém. Isto não significa que estamos apenas sinalizando o final de nossa petição. Amém é uma palavra bíblica que simboliza a afirmação na crença de que Deus ouviu nossa oração. Amém é uma afirmação de fé no poder de Deus para atender nossas orações. É submeter a nossa vontade a Deus, com um: "Que assim seja!".